26
Nov15
[vozes brancas] o infinito...
beijo de mulata
Pergunta-me o baby-de-mulata, acabado de acordar, espreguiçando-se com um ar muito pensativo, enquanto recebia a minha massagem de acordar (a massagem-de-pôr-o-bacalhau-no-esqueleto, como a minha mãe lhe chamava):
- Mãe, o que há para além do universo?
(Ai, valha-me Santo Ambrósio, agora o que é que eu respondo um caramelo a quem a modorra da manhã dá para filosofar? Logo eu que de manhã nunca tenho nada de poético para dizer... Quando era mai nova também me interrogava sobre a origem do universo e os seu caráter infinito, agora interrogo-me mais sobre o que poderá ser o jantar e se a roupa estará enxuta para a Dona Teresa passar a ferro...)
- Para além do universo? Hum... Bem... só se for o céu do Jesus...
- Então, mamã, eu gosto de ti até ao céu do Jesus... e voltar!
(Caí em mim... sou a mãe mais feliz do mundo!)
- Mãe, o que há para além do universo?
(Ai, valha-me Santo Ambrósio, agora o que é que eu respondo um caramelo a quem a modorra da manhã dá para filosofar? Logo eu que de manhã nunca tenho nada de poético para dizer... Quando era mai nova também me interrogava sobre a origem do universo e os seu caráter infinito, agora interrogo-me mais sobre o que poderá ser o jantar e se a roupa estará enxuta para a Dona Teresa passar a ferro...)
- Para além do universo? Hum... Bem... só se for o céu do Jesus...
- Então, mamã, eu gosto de ti até ao céu do Jesus... e voltar!
(Caí em mim... sou a mãe mais feliz do mundo!)