Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Beijo de Mulata

Beijo de Mulata

09
Jan12

[um abraço ao sr. pompisk] força!

beijo de mulata
Vá, Sr. Pompisk, muita força! Aguente-se que os seus medicamentos devem estar a chegar a qualquer momento... Partiram daqui na sexta-feira, na mala de um missionário [com a ajuda da minha amiga M., que sabe sempre quem vai e quem chega], que os entregou à chegada a Maputo às Irmãs da Apresentação, que o entregaram a uma voluntária, que partia para Nampula no dia seguinte, no voo da manhã. As Irmãs de São João Baptista, minhas amigas, foram a casa dela buscar os medicamentos e entregaram-nos ao Sr. Abdul, capataz da empresa que está a fazer as obras de reparação do reservatório municipal do Gilé, que foi a casa delas esta manhã. Partiu ainda hoje para o Gilé e comprometeu-se a levar-lhe os seus medicamentos assim que chegasse.

Não consigo deixar de sorrir com esta cadeia de transportes... Isto é uma autêntica máfia! Tráfico de influências e de sorrisos, comandado pela minha amiga M.... A quantidade de pessoas que eu já conheci por causa de medicamentos não tem conta, mesmo não fazendo a mais pálida ideia de quem era e onde vivia o destinatário. Quando há boa vontade, tudo funciona, não é verdade? Ainda há duas semanas conseguimos mais uma proeza em tempo record para um doente com diabetes.

É bom fazer parte disto... As melhoras, Sr. Pompisk! Um abraço.
09
Jan12

[notícias de nampula] quando falta água num hospital...

beijo de mulata
(...) A rotina das famílias [de Nampula] conheceu nos últimos tempos uma mudança forçada, estando dependentes o início das suas actividades diárias da hora em que começa a jorrar água nos fontanários públicos, onde se tornou comum ver longas filas de pessoas, sobretudo mulheres e crianças, com vários tipos de recipientes às mãos, aguardando a sua vez que não se sabe quando chega para obter o precioso líquido.

Num contacto com o administrador do Hospital Central de Nampula, a maior unidade sanitária da região norte, soubemos que a restrição do abastecimento de água à urbe afecta fortemente a gestão do hospital.

Todo o hospital, com cerca de 400 camas, necessita de grandes quantidades de água para atender às suas necessidades e os sectores da maternidade, enfermarias e morgue consomem quantidades que não se podem estimar, até porque a procura depende do movimento e do nível de internamento e óbitos.

A limpeza duma casa que recebe diariamente cerca de dez mil utentes, sobretudo acompanhantes e doentes para consultas externas, afigura-se complexa, sendo a água o principal motor dessa actividade.

“Na lavandaria, colocámos um reservatório elevado para garantir que a lavagem de roupas não fique afectada e, na morgue, disponibilizámos baldes de reservas de água para responder à lavagem dos corpos. Não obstante, algumas famílias trazem consigo galões de água para o mesmo fim, o que achamos positivo porque revela sensibilidade em relação à crise que todos enfrentamos”, acrescentou Maurício Afai. (...)

O resto da notícia aqui.

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2013
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2012
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2011
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2010
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub