11
Nov11
[nampula] e é quando a inês aparece na história...
beijo de mulata
(continuando...)
Ainda em Iapala, mesmo antes de subir para o carro e de me pôr a caminho para Nampula, já com os mais improváveis companheiros de viagem dentro do carro, a Irmã Lurdes tinha-me chamado de parte. E eu... estava a anos-luz de suspeitar o que aquele pedido haveria de implicar.
– Tenho um favor muito importante a pedir-te…
– Sim, Irmã.
– Temos uma menina, a Inês M., que este período não veio para estudar. Não sei o que se terá passado. A mãe é técnica de farmácia e disse-me uma vez que queria muito que ela estudasse para ser enfermeira ou parteira… ou até médica! E ela sempre foi uma excelente aluna.
– Terá ficado doente?
– Não sei o que se terá passado… Todas as nossas meninas têm "padrinhos à distância" e a madrinha dela é italiana... escreveu-me há um mês, nem de propósito, a perguntar por ela, se precisava de alguma coisa, se estava bem nos estudos e que estava disposta a pagar-lhe a faculdade se ela quisesse continuar a estudar… e eu nem sei o que lhe dizer. Tenho andado muito preocupada e à espera que ela chegue a qualquer momento. Mas está muito atrasada, alguma coisa se passou, de certeza.
– Onde é que ela vive?
– No bairro de Napipine, mas a mãe trabalha na farmácia do Centro de Saúde 25 de Setembro. Vai até lá e pergunta-lhe, por favor. Diz que se ela quiser voltar, eu própria me encarrego de lhe justificar as faltas. E os exames ainda não começaram, portanto ainda está a tempo de vir e completar o ano.
– Está bem, Irmã.
– Vá, boa viagem! E coragem, que com calma tudo se faz…
– Obrigada! Fique cá bem.
– Se precisares de comunicar connosco, há um senhor que vem depois de amanhã fazer uma reparação no gerador da vila. É o Sr. Soares. Podes ir procurá-lo na EDM de Nampula e mandar mensagem por ele.
– Ok, obrigada, Irmã. Até para a semana.
(continua...)
Ainda em Iapala, mesmo antes de subir para o carro e de me pôr a caminho para Nampula, já com os mais improváveis companheiros de viagem dentro do carro, a Irmã Lurdes tinha-me chamado de parte. E eu... estava a anos-luz de suspeitar o que aquele pedido haveria de implicar.
– Tenho um favor muito importante a pedir-te…
– Sim, Irmã.
– Temos uma menina, a Inês M., que este período não veio para estudar. Não sei o que se terá passado. A mãe é técnica de farmácia e disse-me uma vez que queria muito que ela estudasse para ser enfermeira ou parteira… ou até médica! E ela sempre foi uma excelente aluna.
– Terá ficado doente?
– Não sei o que se terá passado… Todas as nossas meninas têm "padrinhos à distância" e a madrinha dela é italiana... escreveu-me há um mês, nem de propósito, a perguntar por ela, se precisava de alguma coisa, se estava bem nos estudos e que estava disposta a pagar-lhe a faculdade se ela quisesse continuar a estudar… e eu nem sei o que lhe dizer. Tenho andado muito preocupada e à espera que ela chegue a qualquer momento. Mas está muito atrasada, alguma coisa se passou, de certeza.
– Onde é que ela vive?
– No bairro de Napipine, mas a mãe trabalha na farmácia do Centro de Saúde 25 de Setembro. Vai até lá e pergunta-lhe, por favor. Diz que se ela quiser voltar, eu própria me encarrego de lhe justificar as faltas. E os exames ainda não começaram, portanto ainda está a tempo de vir e completar o ano.
– Está bem, Irmã.
– Vá, boa viagem! E coragem, que com calma tudo se faz…
– Obrigada! Fique cá bem.
– Se precisares de comunicar connosco, há um senhor que vem depois de amanhã fazer uma reparação no gerador da vila. É o Sr. Soares. Podes ir procurá-lo na EDM de Nampula e mandar mensagem por ele.
– Ok, obrigada, Irmã. Até para a semana.
(continua...)