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Out11
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beijo de mulata
Meus caros amigos, vocês sabem o respeito com que vos trato e o carinho que tenho por todos os que me vêm visitar aqui ao mato. Agradeço-vos do fundo do coração quando passam por cá e não me deixam viver sozinha nesta savana, com as minhas recordações, as minhas ruminações e as minhas histórias...
Mas, por favor, eu até já vos expliquei longamente as razões pelas quais este fim de mundo não possui um livro de reclamações. E não me venham dizer que o facto de na barraca do Sr. Pompisk* também não existir um livro de reclamações não é um argumento válido, que eu vivo com a máxima de "em Roma sê romano". Portanto, no Gilé tenho de ser zambeziana! E na verdade, também não me apetece... Por isso podem parar de reclamar com a história da minha viagem de Iapala para Nampula, que está longa demais, que já perderam o fio à meada, que já não sabem em que zona do globo me encontro, que este blogue pelo menos devia ter um GPS (esta vou considerar, pronto, não um GPS mas um mapa... às vezes dá jeito, sobretudo para quem, ao contrário de mim, tem a graça de ter umas gotinhas de androgénios no cérebro). E de qualquer modo, para não se aborrecerem, eu até vou intercalando com outras historietas... Palavra que não sei do que se queixam!
Por isso, meus queridos, podem ter a certeza de que eu só vou terminar a história da minha viagem de Iapala para Nampula quando, de facto, chegar sã e salva a Nampula, com o Sr. Rafael, o Sr. Cachimbo, as duas meninas doentes, os pais das ditas meninas, o pineu furado e todos os que mais vierem a juntar-se a nós pelo caminho. E tenho dito. É que foram quase 200 km à velocidade suicida de 30-40 km/h. E houve muitas peripécias. Desculpem qualquer coisinha, tá? Vá, parem de se queixar! Venham daí, voltemos para o mato.
* Para ele, mesmo que não nos esteja a ouvir, um abraço. Um abraço apertado e cheio de saudade... Não sei se aguento muito mais, palavra.
Mas, por favor, eu até já vos expliquei longamente as razões pelas quais este fim de mundo não possui um livro de reclamações. E não me venham dizer que o facto de na barraca do Sr. Pompisk* também não existir um livro de reclamações não é um argumento válido, que eu vivo com a máxima de "em Roma sê romano". Portanto, no Gilé tenho de ser zambeziana! E na verdade, também não me apetece... Por isso podem parar de reclamar com a história da minha viagem de Iapala para Nampula, que está longa demais, que já perderam o fio à meada, que já não sabem em que zona do globo me encontro, que este blogue pelo menos devia ter um GPS (esta vou considerar, pronto, não um GPS mas um mapa... às vezes dá jeito, sobretudo para quem, ao contrário de mim, tem a graça de ter umas gotinhas de androgénios no cérebro). E de qualquer modo, para não se aborrecerem, eu até vou intercalando com outras historietas... Palavra que não sei do que se queixam!
Por isso, meus queridos, podem ter a certeza de que eu só vou terminar a história da minha viagem de Iapala para Nampula quando, de facto, chegar sã e salva a Nampula, com o Sr. Rafael, o Sr. Cachimbo, as duas meninas doentes, os pais das ditas meninas, o pineu furado e todos os que mais vierem a juntar-se a nós pelo caminho. E tenho dito. É que foram quase 200 km à velocidade suicida de 30-40 km/h. E houve muitas peripécias. Desculpem qualquer coisinha, tá? Vá, parem de se queixar! Venham daí, voltemos para o mato.
* Para ele, mesmo que não nos esteja a ouvir, um abraço. Um abraço apertado e cheio de saudade... Não sei se aguento muito mais, palavra.